ABÓBORAS
Conservação: Pode-se
manter conservada a abóbora por cerca de três meses após a colheita, em condição
ambiente, em local fresco e seco, sempre com o cabinho. Dessa forma, se
conservará por mais tempo.
Consumo: Pode ser consumida de várias formas, devido a
sua versatilidade e variedade, como saladas, cozidos, refogados, sopas, curau,
purê, pães, bolos, pudins e doces. Além de versátil, é
pouco calórica – devido ao alto teor de água – e apresenta um vasto leque
de nutrientes – vitaminas A, C, E e do complexo B, bem como sais minerais.
Observações:
De um modo geral, deve apresentar-se com a casca sem brilho. Caso
contrário, isso indica que foi colhida muito nova, não amadureceu
totalmente e sua qualidade cai substancialmente.
Não compre frutos machucados e com ferimentos em sua casca,
sinais de mofo ou podridão. Apesar da aparente resistência ao manuseio, os
frutos apodrecem muito mais rapidamente, em sua parte interna, a partir do
ferimento ou machucado externo.
Propriedades
Fitoterápicas:
O suco extraído das flores é bom para o estômago (estomáquico),
sendo também usado, externamente, para dor de ouvido.
As folhas e flores pisadas (amassadas, expremidas, socadas - até
virar uma pasta) são usadas em fricções para tratar a erisipela, uma
inflamação aguda da pele que provoca seu enrubecimento.
As sementes são vermífugas (contra vermes), mas de efeito
lento. Usar as sementes trituradas em forma de sucos contra a febre e
inflamações das vias urinárias (fazer sucos com as sementes moídas).
A polpa da abóbora, cozida, atua como emoliente (que alivia as
dores de uma superfície interna e irritada).
As
sementes: torradas podem ser consumidas como aperitivo,
sendo além de saborosas, muito ricas em nutrientes, especialmente ferro.